DASA (DASA3): Reduzindo a alavancagem financeira

A DASA (DASA3) anunciou uma oferta primária de R$1,5B, a R$8,5/ação. Para cada 10 novas ações emitidas, será emitido um bônus de subscrição com preço de exercício de R$8,5, sendo que os acionistas controladores e uma das instituições financeiras participantes da oferta se comprometem a subscrever na oferta. De acordo com nossas projeções, a alavancagem ao final de 2023 cairá para 3,9x o EBITDA ajustado da companhia (4,5x sem a capitalização). Considerando o prêmio que os investidores pagarão para subscrever as novas ações, as ações precisarão subir 23% para atingir o break-even. Consideramos a oferta como positiva, dado que (i) resolve parcialmente os problemas relacionados à alavancagem financeira e (ii) sinaliza que os acionistas controladores vêm potencial no negócio.

Uma capitalização bem-vinda. A DASA anunciou que contratou instituições financeiras para fazer uma oferta primária de R$1,5B a R$8,5/ação, totalizando aproximadamente 176,5M de ações. Além das ações, será concedido 1 bônus de subscrição para cada 10 novas ações, a ser exercido em 24 meses pelo mesmo preço, potencialmente aumentando a capitalização em R$150M. Os acionistas controladores se comprometerão a exercer parcialmente seus direitos de prioridade mediante a subscrição de R$1B, e uma das instituições financeiras se comprometeu a prestar garantia firme dos R$500M restantes.

Aliviando as pressões no balanço. No 3T22, a dívida líquida da empresa, considerando arrendamentos e obrigações de aquisições passadas, era de R$11,7B (ou R$9,1B desconsiderando os arrendamentos). De acordo com as nossas projeções, sem a oferta, a alavancagem da empresa seria de 4,5x EBITDA ajustado ao final de 2023, e os R$1,5B reduziriam o índice para 3,9x. Assumindo que os bônus de subscrição sejam exercidos no 4T23, a alavancagem cairia para 3,8x.